11 de outubro de 2020
Manejo de Shincheonggang em campo aberto
Descrição
Porta-enxerto híbrido de tomate indicado para circunstâncias de cultivo que necessitam do manejo integrado da murcha-bacteriana e da murcha de Fusarium raça 3 (F3).
Pode ser usado tanto em cultivo protegido quanto em campo aberto.
Idade para enxertia
Por volta dos 18 a 30 dias depois da semeadura, em conformidade com a técnica praticada e condições climáticas.
Hábito de crescimento
Indeterminado generativo.
Resistências
ALTA RESISTÊNCIA ToMV: Tomato Mosaic Tobamovirus. Fol:1-3: Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici raças 1, 2 e 3. Rs: Ralstonia solanacearum. For: Fusarium oxysporum f.sp. radicis-lycopersici. Va:1/Vd:1: Verticillium d ahliae e Verticillium alboatrum raça 1. RESISTÊNCIA INTERMEDIÁRIA Ma/Mi/Mj: Meloidogyne arenaria, M. incognita e M. javanica.
Viabilizar produção em áreas de risco
Pontos de atenção
PREFERENCIALMENTE: Pedir enxertia alta nas mudas.
IMPORTANTE: Atenção no amarril para não “puxar” o enxerto.
MUITO IMPORTANTE: Evitar a projeção ou o eventual contato das raízes adventícias do cavaleiro com o solo.
Pontos de atenção
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE E FUNDAMENTAL:
Não fazer amontoas (não puxar terra). A resistência do porta-enxerto Shincheonggang à Murcha-bacteriana provocada pela bactéria Ralstonia solanacearum é classificada como ALTA resistência, e não acarreta necessariamente na falta de perdas no campo, dado o acontecimento de diferentes biovares, diferentes graus de virulência, numerosa gama de hospedeiros e íntima relação do patógeno com o ambiente. Em programas de manejo fitossanitário da Murcha-bacteriana, embasados na diminuição do potencial de inóculo e da taxa de progresso da doença, o Shincheonggang se mostra altamente eficiente. Na dúvida, consulte um engenheiro agrônomo.
Em todas as resistências foram usados os nomes científicos das doenças e pragas. Para mais informações sobre nome popular, sintomas, danos econômicos e presença da doença ou praga na sua região, consulte técnicos locais. Todas as informações sobre os híbridos/variedades e seu desempenho, fornecidas oralmente ou por escrito pela D&PL do Brasil LTDA. (produtos com a marca Seminis), seus funcionários ou representantes, são dadas de boa fé e não como garantia da D&PL do Brasil LTDA. quanto a desempenho dos híbridos vendidos. O desempenho pode vir a depender de condições climáticas, de solo, de manejo e outros fatores. A agressividade de doenças e pragas é muito influenciada pelas condições ambientais, histórico da área e pela variabilidade biológica, demandando um manejo integrado que considere diferentes medidas e ações. A resistência genética é apenas uma das ferramentas inseridas nesse contexto.